27 de março de 2011

O Fã da Vida

vida (do latim vita) é um conceito muito amplo e admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo; a condição duma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo constante de relacionamentos. [...] (Wikipedia sobre "A Vida")


Difícil falar sobre isto que me envolve, envolve aliás, não só à mim, e sim à você, seus pais, seus conhecidos e até mesmo as pessoas que passam distraídas lá fora...
Antes de escrever este post parei um tempo para pensar, coisa que deveríamos fazer mais, e juro que não cheguei a conclusão nenhuma. A vida é algo tão complexo que se dá ao luxo de nos deixarmos felizes, irritados, apaixonados, entusiasmados, preguiçosos e cansados em apenas 24 horas e ainda assim nós continuamos com ela, como num casamento na visão masculina. Desta forma, declaro aqui que sou fã desta tal de vida hora malvada, hora nem tanto, mas sempre malvada! Pois para nós nada está 100% bom, não é?
Então, inspirado numa frase de Charles Chaplin, escrevi uns versos aí, e compartilho os dois textos com vocês:


Charles Chaplin sobre a vida:
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."



O Fã da Vida


Abra sua mente.
Questione, viva.
Não deixe que o show que se faz de vida,
Acabe sem um Bravo!
Prenda-se apenas ao próximo minuto,
E neste minuto apenas pratique o que melhor lhe convém.
Prometa a si mesmo: Não farei promessa alguma!
A promessa sem prática faz do minuto um vazio.

Se achares a vida complexa, será.
Se pensas que a vida é injusta, será.
Se pensas que a vida é simples, será.
Se achares a vida justa, será.
E se praticar o talvez, quem sabe?

A vida é uma extensão da intensidade.
Eletricidade que nos move é questionar.
Ter perspectiva é saber que se pode amar.
Amar é intensidade.

E o amanhã?
E o dia que virá?
Deste eu posso dizer,
Que só o incerto saberá!

25 de março de 2011

E se?

Vem cá, já pensou como seria se fosse um pouco diferente?
Se mudasse pelo menos uma vírgula ou uma exclamação!
Nossas vidas, digo, minha vida ao menos, gira em torno de decisões e hábitos, mas nada que não possa ser ajustado, estou aberto à mudanças assim como as mudanças estão abertas à mim.

Meus hábitos influenciam diretamente em minhas decisões sem sombra de dúvidas. Convenhamos que, se tenho o hábito de ouvir funk (é apenas um exemplo), quando for chamado para ouvir um concerto da OSESP, recusarei na lata, certo? Certo!

Mas, e se o concerto fará melhor para mim do que um "Baile Funk", porque não mudar meu hábito, ou pelo menos tentar? A resposta é simples e se resume em duas palavras: medo e comodidade.


Penso eu que apenas quando admitirmos nossos erros, nossas falhas, podemos dar um passo adiante. Veja bem, não estou dizendo que gritando com toda a força: "Eu sou um covarde cômodo!!", a vida melhorará, às vezes atos são melhores que palavras, e não machuque as cordas vocais, apenas pensa antes de qualquer coisa, uma indagação bem simples: E se? E se eu fizesse assim, não assado?

O maior erro está na falta do mínimo pensamento.
Qualé mermão? Estimule sua vida e siga em frente!



E se?

E se o dinheiro não valesse mais?
Se o ouro não brilhasse tanto?
Se não contasse só o material?
Se a vida fosse bem mais leve.
Como o som da nota musical

E se não houvesse celebridade?
Se a evolução fosse o ideal?
Se soubéssemos nosso limite.
Um não pode ser melhor

E se enxergássemos outro caminho?
Se a consciência não dissesse tchau?
Se o discurso fosse diferente?
Não excluíssemos nosso igual
Se a fumaça fosse do neurônio?
Queimando apenas por querer pensar.

E se nossas almas fossem espelhos
De um ser maior
Nossas atitudes neste terreno
Nos levaria a ser melhor

E se?