Amor, palavra qual a banalização foi feita em bocas várias, espalhadas pelas cidades deste nosso mundo. Palavra qual simboliza algo que, com nossa impertinente ignorância, tentamos explicar através de canções, através de frases ditas da boca pra fora.
Mas afinal, o que é amor? O que é amar? Será que com está forma física que me prende a bens não mais valiosos que sentimentos sou capaz de, ao menos, descrever uma de suas ramificações?
Amor aqui dito, logo se confunde com paixões. Com momentos que passam como o vento num tornado, mas a vida é eterna, e o que vivemos aqui, não! Amar talvez seja lapidar em nossa essência o mais puro dos sentimentos que podemos exalar, demonstrar, sentir e viver. Amar talvez nos traga aquilo que jamais podemos antes almejar, ou se quer presenciar.
Gestos bem cuidados por ensinamentos outrora deixados, neste solo carente de verdadeiros irmãos, podem sair de nossos lábios ao numa tentativa, impactar um outro alguém que nos expecta. Gestos que falamos, mas não sentimos. Gestos que tentamos isoladamente copiar, mas não praticamos. Gestos que representam, talvez, amar.
Logo, ao meu ver, amar é praticar, amar é fazer acontecer, amar é não se abater, amar é viver, amar é...