25 de março de 2011

E se?

Vem cá, já pensou como seria se fosse um pouco diferente?
Se mudasse pelo menos uma vírgula ou uma exclamação!
Nossas vidas, digo, minha vida ao menos, gira em torno de decisões e hábitos, mas nada que não possa ser ajustado, estou aberto à mudanças assim como as mudanças estão abertas à mim.

Meus hábitos influenciam diretamente em minhas decisões sem sombra de dúvidas. Convenhamos que, se tenho o hábito de ouvir funk (é apenas um exemplo), quando for chamado para ouvir um concerto da OSESP, recusarei na lata, certo? Certo!

Mas, e se o concerto fará melhor para mim do que um "Baile Funk", porque não mudar meu hábito, ou pelo menos tentar? A resposta é simples e se resume em duas palavras: medo e comodidade.


Penso eu que apenas quando admitirmos nossos erros, nossas falhas, podemos dar um passo adiante. Veja bem, não estou dizendo que gritando com toda a força: "Eu sou um covarde cômodo!!", a vida melhorará, às vezes atos são melhores que palavras, e não machuque as cordas vocais, apenas pensa antes de qualquer coisa, uma indagação bem simples: E se? E se eu fizesse assim, não assado?

O maior erro está na falta do mínimo pensamento.
Qualé mermão? Estimule sua vida e siga em frente!



E se?

E se o dinheiro não valesse mais?
Se o ouro não brilhasse tanto?
Se não contasse só o material?
Se a vida fosse bem mais leve.
Como o som da nota musical

E se não houvesse celebridade?
Se a evolução fosse o ideal?
Se soubéssemos nosso limite.
Um não pode ser melhor

E se enxergássemos outro caminho?
Se a consciência não dissesse tchau?
Se o discurso fosse diferente?
Não excluíssemos nosso igual
Se a fumaça fosse do neurônio?
Queimando apenas por querer pensar.

E se nossas almas fossem espelhos
De um ser maior
Nossas atitudes neste terreno
Nos levaria a ser melhor

E se?

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