14 de dezembro de 2011

À Prece Águia

Galerinha, tem uma música que não é muito famosa, chama-se Uma Prece. Nesta música se descreve um totem com três animais: uma tartaruga, um urso e uma águia no topo, que guia tudo com a cooperação dos outros dois animais.
Enfim, esta letra é muito inspiradora principalmente entre meus amigos, portanto, resolvi escrever algumas coisas :)

A letra da música é esta aqui.


Sou repleto, sou intacto, sou imortal.
Sou um amante,
Um ser musical complexo de amores e amadores,
Que pensam, vibram e rogam: guia-me!
Por entre a certeza da tartaruga e a bravura do urso,
Guia-me águia,
Por caminhos e entranhas,
vielas e mundos que por entre passo e reflito,
Caio e aguento,
Desdobro e sinto o meu ser,
Aquele que fui antes de mim,
Que aprendi sem contar,
Chorei por apenas caminhar,
E esqueci da tortura de antes,
Pois de pranto não é que se faz o homem,
Mas refaz, reconquista e revigora.


Cura-me com prece esta que impõe brandura e paz,
No volume da alegria, na altura da tristeza.
Faz-me absoluto em minh'alma,
Em minhas vestes.
Impulsiona-me ao inimaginável,
Que está aqui e não vejo, não toco.


Absorva-me que eu te absorvo,
Ensina-me que te mantenho,
Cobre-me, pois quero te merecer.
Te peço águia, guie-me por onde não vou.



10 de novembro de 2011

Hora, diz!

Hora diz
Hora não diz...
Maldita hora essa que se diz passar
Santa seja aquela que passa sem pesar
No compasso do meu sono
Na alegria do meu gosto
Que se diz tão eficaz

Tão passageira quão a paixão de criança
Tão ingenua quanto o amor que não vê
Mas sente queimar...

Encaixe para o certo não há
Vidas para encaixar se cansam
E se torna chato,
Simples demais pra apagar
Vazio demais para preencher
E oco demais para viver

"A esperança é a última que morre"
Contudo há vida após esta morte
E a prova vos escreve por estas linhas
Que antes eram vazias
Como a hora que se diz passar.




27 de outubro de 2011

De: Vitor | Para: Deus


Você já tentou fazer uma?

Meu Deus, salve as minhas manhãs quais acordo, mesmo com o cansaço sobre minhas costas, e penso em meu dia, sentindo que tudo vale a pena. Pois são esses sentimentos que me fazem, são esses sentimentos que conduzem minha vontade para o melhor, que nem sempre é o mais fácil, que não me beneficia menosprezando o outro, mas o melhor para aqueles que me cercam também, o mais difícil que seja.

Agradeço pela consciência que tenho, qual segue rumos certos a meu ver. Longe de qualquer modéstia, longe de qualquer vaidade, sinto um aperto quando vejo os mesmos de minha idade focando em meios errantes. Mas são estes apertos que me fazem forte, por saber que sou uma exceção, não estatística.

Desejo Pai, para aqueles que não respeitam a mim, nem minha parceira, nem minha família, que possam enxergar sua felicidade e o amor que pode abraçar suas vidas. Desejo isso com um sorriso no rosto, por mais que as pancadas sejam doloridas, pois um sorriso pode apagar muitas mágoas.

Confio em ti, confio em mim, confio em quem sei que me ama realmente, confio na vida enfim. Olho meu amigo mais íntimo no espelho, que nesta vida é assim como vejo, contudo amanhã quem sabe? Deixo os males para traz, resolvendo-os sempre, e sorrio para este amigo, que me retribui com prontidão, como se dissesse: “Vai lá meu parceiro, quem faz o amanhã é você. Você é o produtor e o consumidor de si mesmo, então não vá reclamar de si, e sim aprenda com o erro na produção. Observe, contudo, não apenas seu erro, mas o do seu igual também. A vida é bela, basta querer”.

Querer. A palavra mais mágica que pôde existir é o querer, e é incrível como tem o poder de mudar a sua vida! Porém ele é restrito e sábio, o querer sempre sabe onde pode realmente fazer sentido nas frases da nossa vida.
Eu quero ser e fazer felicidade, amor, carinho, compreensão, conhecimento e harmonia como o senhor é, Pai. Mas e meu igual que me lê agora?




10 de outubro de 2011

Ser Plural


Eu sou um ser plural.
Você só vai parar de me descobrir,
Quando meus plurais deixarem de me existir.

Depois de assistir um show ótimo d'O Teatro Mágico,
não tem como não tecer ;]
Sou tão plural que chego a ser opostos em comunhão,
Vícios em virtudes,
Existências em multiplicações e degradação.

Vivo nas entranhas dos caminhos,

Nas bifurcações das estradas.
Agregando o próximo,
Alimentando-me do desconhecido,
Aflorando o inquieto
Desabrochando vidas, conclusões

Melhorias vem, acomodo-me

Chega o cansaço, mecho-me

Na beleza de desvendar

Na alegria fraternal
No orgulho de frutificar
Se embebedar de ser plural

7 de outubro de 2011

Reflexões


Agora há noite eu sentei na frente do notebook, abri uma pagina do Word, e resolvi escrever! Tomei essa decisão, pois essa semana que veio se passando até agora havia sido um tanto quanto conturbada, inesperada. Rumos durante esses cinco dias mudaram bruscamente, mas não quanto a projetos, e sim quanto a sentimentos.
Chega a ser risório eu escrever sobre isso, logo eu que sempre achei besteira muitas das coisas que vivo hoje! Coisas que podem deixar a si forte quando se sabe como usufruir da situação, contudo podem te derrubar num simples ops!
A alegria, imposta por mim mesmo em minha rotina esteve presente. A academia, o serviço, as redes sociais, as risadas com os amigos e as mensagens trocadas com minha namorada também me acompanharam.
Todavia o gosto muda sempre, quando queremos ou não. Àquele gosto do qual levamos a vida, do qual devemos experimentar e analisar, sentir e fazer influenciar. Caso contrário o amargo toma conta do paladar, e o gosto desiste de adoçar a alegria, que logo vira tristeza, larga mão de apimentar as risadas com os amigos, que logo viram colegas, abre mão do “te amo” no fim das mensagens, e põe um “até mais” em seu lugar, até que por fim, esquece de gostar, de fazer sentir, esvaziando o que deve ser cheio.
Posso não me fazer muito claro, porém pra mim faz todo sentido. Eu enxergo a vida de um modo engraçado, às vezes irritante, tenho que confessar. Um modo talvez exótico de sorrir para o vidro do ônibus ou do metrô só para ver como sou importante para mim mesmo! Pra mim o sorriso é fundamental, um fundamento que aprendemos quando crianças, mas esquecemos, não é mesmo?
E o que seria de mim se não dissesse um simples perdão depois de um leve ou pesado esbarrão? Será que meu gosto seria igual? E ter fé para esperar por um perdão vindo de alguém, será besteira?
Tenho pretensões, várias! Materiais e não materiais. Faço escolhas em função delas, não posso negar, porém nestes dias estou me pegando tomando decisões sem um plano prévio ou em função de algo não esperado. Talvez com moderação isso vire um avanço, mas quem sabe?
Tenho aprendido sobre o que vivi da melhor forma: ensinando, e estou tomando gosto por isso. Maleando corações, fazendo enxergar além, sentir o “e se” do qual sempre lembro e formatando idéias, projetos. Coisas destes tipos que tem me deixado muito alegre! Aliás, é o que vem me fazendo base para poder continuar e apenas relaxar quando quero e posso.
O sentir está muito presente no meu dia-a-dia. Sem exceções, mas com intensidade, me fazendo mais cheio de malícias, calos, amor e compreensão, o que me faz pensar se minha vida não está mudando de fase novamente, amadurecendo sem perder doçura, talvez.
Qual será o gosto do próximo ato da minha vida?

Barulhos de vida

Hoje saí de casa sem minhas músicas! 
Quero viver os barulhos. Só hoje...
Hoje ouvi barulhos extremos, de dor
Hoje senti sorrisos inesperados de amigos desconhecidos
Hoje presenciei carência de humor e calor
Me liguei no que faltava
O simples Amor
Difícil e simples Amor.

Tempo - por Carla Juliana


Não há certeza mais duvidosa que o tempo
O tempo aquece ou
Congela o coração
Amadurece
Ou estraga as idéias
Cura ou
 Adoece o corpo
Liberta ou
Aprisiona a alma
Ás vezes passa rápido que nem vemos,
Outras, demora como se 
Não quisesse passar despercebido.
Alguns possuem sua marca
Expressões, sorrisos, lágrimas,
Lembranças que explica 
O quão foi importante sua passagem.
Há também aqueles que contam segundos
E esperam que logo passe
Para que esqueçam suas dores e angústias.
 Eu? Sou aquela que sabe esperar e viver
As mudanças que ele traz a cada minuto,
Que se desespera e corre em busca 
Da tranqüilidade e da sabedoria 
Que só o tempo me da.
É ele quem vai me ensinar a amar, a perdoar e crescer.
Não deixe que ele passe e 
Sobre apenas lembranças do que se foi ou
Projetos do que nunca concluiu
Vá com ele, siga-o, corra,
Ande, mas não pare, não deixe
Que o remorso te impeça,
Pois só o tempo pode trazer perguntas
E respostas! 
                                                               Carla Juliana - 04/10/11

30 de setembro de 2011

Memória Póstuma: Ânimo

Esse sempre que leio me faz escorrer umas lágrimas, porquê lembro de tempos nem tão fáceis pra mim.
Ainda bem que evoluímos, nós todos! :D


Tão cedo a vi
E afundar pouco a pouco estou a ver
Ela que de tudo me ensinou
Feita, a vida minha vai lhe dever

Angústia infinita em ela, guardada está?
Em ações por está feitas, as respostas se escondem?
Sua missão cumpra apenas
A vida que Ele lhe concedeu não acabou

Meu lar tenho em ti
Construi um porto seguro ti
Um reino de paz quero para ti

A Luz enxerguei através de tua imagem
O vale da minha salvação tu me mostrou
Desejo que mau algum caia sobre isto
Porém juntos superaremos se tal cair

Se mau algum fiz, por favor
Suplico-te que não o guarde
Tentarei te alegrar
Mas tu tens que levantar-se

Me expresso mau como ele
A ti só pedi que batalhasse
Não como modelos que me diz que faço
Pois o modelo é, e sempre serás tu

O animo a ti precisa banhar
A barreira que tu se auto impõe
Precisar quebrar
Precisas quebrar essa perfeição que nem tardia vem

Se a confiança não tens em ti, ninguém terá
De todas as formas eu estarei aqui para ajudar
Contudo viver também preciso

Sei apenas que sempre em toda minha vida
Você estará!

26 de setembro de 2011

Memória Póstuma: Explodir!


Vasculhando meus primeiros poeminhas e textos, percebi que tenho que publicar alguns, pra relembrar um pouco do passado, coisa que acho necessário fazer de quando em vez ;)
Este abaixo se chama Explodir!, escrito em 03/05/10.


Mas de agora em diante será sempre assim?
Sem poder, se quer explodir
Desde quando querer, deixou de ser poder?
O controle de minhas ações agora é teu?

Estou preso sem poder ao menos questionar?
Impossibilitado de reconquistar minha liberdade
Reconquistar o que inúmeras vezes esteve em mim

Já viajei através de crostas
Já lutei para ser o que nunca pensavam que eu seria!
E agora insiste em me limitar a teus pensamentos
Em teus fúteis comandos?

Eu quero mais!
Eu sou mais!
Para crescer fui feito
E crescer eu irei, sem exitar
Sem ao menos olhar para traz

Quem tu pensas que és?
Que me prende de repente numa angústia avassaladora!
Mostre tua face ou me solte de tal abismo sem fim

Ando com minhas armas a mostra
Sempre andarei
Não nem nunca me arrependerei de nada
Desejo para ti o mesmo que para todos

Não me renderei a você!

24 de setembro de 2011

Segue...

"[...]Rotina que sufoca!"
De sustos e surpresas vivem
Buscam o óbvio de maneira bruta
Convivem alternandos em sussurros e gritos
Fazem de si objetos
Vendem seus vitais

Lamentam o inevitável
Causam em si, dó

Se jogam para morrer
Se submetem para sobreviver

Sobrevida que se impõem
Desejos que se escondem
Vontades jamais realizadas

Sossego que não chega
Amor que não responde
Paz que foge
Luz que se apaga
Rotina que sufoca!

23 de setembro de 2011

Eai, beleza?

Tenho pensado bastante sobre a beleza esses dias, ai então achei uma frase do Chaplin:
 “A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la mas quem consegue, descobre tudo.”

Pois é meu amigo, estou procurando ela, a verdadeira beleza, a mais rara das raras, a mais pura das virgens, a mais bela das musas e a mais perfeita de Deus. Pois quem encontra o conhecimento, a compreensão, o amor, o carinho, a paz, a alegria, a plenitude e tudo mais que remete à sensações semelhantes é maravilhoso, lindo, é enfim, belo!
Observação e percepção tem me ajudado quanto a isso, porquê quando paramos por alguns segundos, apenas para correr os olhos por entre aqueles que nos rodeiam, próximos ou não, aqueles que nos inspiram mesmo involuntariamente na mesma medida que nos estressam, podemos perceber os sentimentos que estão, para os olhos dos mais desatentos, guardados. Refiro-me àqueles sentimentos belos quais a maioria de nós fazemos questão de guardar, para nos mostrarmos mais calejados quanto a vida. Aqueles sentimentos quais fazem parte da beleza!
Ora, porque não podemos compartilhar com todos aqueles que queremos bem, ao menos, estas partes de nós? Porque temos sempre que ser o mais forte fisicamente, economicamente, o mais poderoso, e não apenas nós (como se apenas nós fosse pouca coisa), querendo ser melhor ao nosso passo, e compreendendo as imperfeições que temos?

Vamos, meus amigos, não nos escondermos mais atrás de escudos e reclamações inúteis, e por fim fazer de nós um todo, uma corrente, uma beleza pura!

16 de setembro de 2011

Poema Sujo

Li um poema que foi escrito na época da ditadura por Ferreira Gullar, "Poema Sujo", durante seu exílio. Um poema muito interessante (e grande), porém inspirador, principalmente após assistir um vídeo onde o próprio poeta declama metade da obra. Obra esta que me parece um tanto vomitada, escrita em meio agonias de um exilado em tempos de ditadura brasileira.
Depois de ouvi-la e lê-la, escrevi uns versos, estes que estão abaixo do vídeo.


Com vocês, Ferreira Gullar, declamando seu "Poema Sujo".





Sujeira

Amor, calor,
Sinto exalo a paz, o sorriso
Respiro, inspiro, expiro
Se mexo, remexo no irreversível
Olho o ponto que foi, que está
Num onde antes havia o que olhar,
Admirar.

“Pensas o que queres e saia!”
Fica uma vala,
Um buraco se forma enfim
Nem vento nem vazio
Apenas nada
E a vida passa como se já não tivesse
Como se doesse e expressasse
Como se cuidasse do desnecessário

E então no emaranhado corrido
De mensagens profundas, profanas,
Tudo para
Observa-se
Rima-se num poema sujo
Dentre palavras proibidas
(ou será que não?)
E a vida segue dentre solidão e vazios...


Para ler "Poema Sujo" inteiro - http://migre.me/5IfYm




15 de setembro de 2011

Almejo


Somos complexos, versos, uva e vinho
Do fruto desfrutamos o colhido
Berrando em meio espasmos
Achando o indevido normal
E a paz surreal

O que é o que foi?

O que será aquele talvez?

Da vida munida desabo para o só
Abraço (des)afetos afetados para conviver

Me seguro e prendo
Te respiro e vejo
Nos faço acalanto
E chego a um almejo
Melhor viver.





30 de agosto de 2011

De Se Acomodar

Acomodação
Qual nos paralisa
Nos faz escravos de nós mesmos
Rendidos por atos repetidos

Dia-a-dia que nos move é a mesmice
O quadrado das horas nos fixa
O contrário é o mesmo de ontem

A feira de quinta prossegue
Oferece-nos o mesmo tomate amassado
Engolimos então sem questão
Sem vontade de saber

Medo toma desejos
Desejar agora é não saber
Rotina é só mais um dia
Até o próximo, talvez

Mas se enfim gerar
A vontade, quem sabe, despertar
O querer nos bater
E acomodado não mais
Pra quem sabe, viver.

17 de agosto de 2011

Amar é...

Amor, palavra qual a banalização foi feita em bocas várias, espalhadas pelas cidades deste nosso mundo. Palavra qual simboliza algo que, com nossa impertinente ignorância, tentamos explicar através de canções, através de frases ditas da boca pra fora.

Mas afinal, o que é amor? O que é amar? Será que com está forma física que me prende a bens não mais valiosos que sentimentos sou capaz de, ao menos, descrever uma de suas ramificações?

Amor aqui dito, logo se confunde com paixões. Com momentos que passam como o vento num tornado, mas a vida é eterna, e o que vivemos aqui, não! Amar talvez seja lapidar em nossa essência o mais puro dos sentimentos que podemos exalar, demonstrar, sentir e viver. Amar talvez nos traga aquilo que jamais podemos antes almejar, ou se quer presenciar.

Gestos bem cuidados por ensinamentos outrora deixados, neste solo carente de verdadeiros irmãos, podem sair de nossos lábios ao numa tentativa, impactar um outro alguém que nos expecta. Gestos que falamos, mas não sentimos. Gestos que tentamos isoladamente copiar, mas não praticamos. Gestos que representam, talvez, amar.
Logo, ao meu ver, amar é praticar, amar é fazer acontecer, amar é não se abater, amar é viver, amar é...

12 de agosto de 2011

Correm Dedos

Sabe que, ultimamente tenho tido tantas oportunidades e vontades de escrever, de dissertar, não de poemar, mas quando olho pra folha, branca, tão bonita, quase que implorando algumas palavras, não sai nada!
Acho que ando meio travado pelo dia-a-dia. Não que a maldosa rotina paulista esteja prejudicando minha vida, afinal somos o que queremos ser, mas as vezes esse "não sei" me toma, e assim, simplesmente sem nenhuma explicação concreta, minha mão para! Porém se leio alguns dos meus favoritos poemas/poesias, correm os dedos, loucos para deixarem marcas nas folhas brancas e sedentas e versos.
Então, já que não consigo desenrolar minha opinião numa dissertação, o jeito e poemar mesmo...


Correm Dedos

Quando olho a página em branco

Que mira fundo em meu olhar
Posta a minha frente pelo destino
O ato aflige meu pensar

Sensações tocam-me
Pulsações aceleram
Influências tomam-me
A calma rebate em mim

Busco o refuljo
Que encontro a frente
Prendendo-me num inconsciente

Correm dedos sem cessar
Jorram palavras
Que repousam cansadas

Pois que quando a ressaca bate
Como pelica em minha face
A noite se faz cheia

E então desabo em meu desabafo, enfim!


5 de agosto de 2011

Das Vidas.

Das vidas que já vivi
E das vidas que vou viver
O prometido será cumprido
O dito não será esquecido
A palavra não será em vão
E o captado não será desconsiderado

A não ser que o gosto mude,
Como tem de ser,
Da compreensão farei meu reino
Banhando-me no conhecimento
Base da minha discussão

Do propósito não farei desfeita
Da calma me apodero
E na luta serei pequeno
Porém não ingênuo

Pois que na nostalgia do amanhã de manhã
Farei-me forte;
No gosto da amarga tarde,
Encherei o peito;
Para então no brilho da noite
Afastar meus pesadelos,
Que se aproximam em vão

Ela é como quisermos,
A luta, a vida, a manhã, o brilho ou o amargo,
Cabe a mim decidir o que será.

31 de julho de 2011

Sir Charles Spencer Chaplin!

Como pode esse ser ser tão bom com as palavras, e com as expressões?
Fazia dos conjuntos de frases, pelo menos a maioria, uma reflexão sobre o que vemos, o que vivemos e o que sentimos. Não só com as frases, como nas interpretações também, um gênio.
Um ídolo meu, Charlie Chaplin, o qual tenho uma foto no meu quarto, uma igual esta aqui ao lado, o qual eu sempre leio e assisto para me inspirar.

Esta noite, após mais uma sessão de leitura de suas frases, resolvi postar aqui as que eu mais gosto, espero que gostem!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charlie_Chaplin


Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e 
Tudo se perderá.



Não preciso me drogar para ser um gênio; 
Não preciso ser um gênio para ser humano; 
Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.


A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.


Minha fé é no desconhecido, 
em tudo que não podemos compreender por meio da razão. 
Creio que o que está acima do nosso entendimento 
é apenas um fato em outras dimensões 
e que no reino do desconhecido há uma infinita reserva de poder.
Charles Chaplin

26 de julho de 2011

Nenhum momento passa em branco II

Nenhum momento passa em branco
Pois sentimos sem cessar
Falamos sem pensar
E representamos sem querer

O branco dos momentos me agrega 
Constitui o que nunca antes fora
Ilumina os sabores e as flores 
Os gostos e os desafios

Impulsiona ao máximo o redor
Afrouxa quando não deve 
Descontrola quando precisa 
Intensifica o calor

Nenhum momento passa em branco 
Pois agora compartilho 
Dos antes apenas brancos 
Estes mágicos sentimentos cantantes
                                                 Esse é pra você Juh

21 de julho de 2011

Nenhum momento passa em branco ;]

Então, outro dia e outrora ele acorda de manhã, vai até o banheiro, mira-se no espelho e vê que o tempo ainda não o deixou marcas, rugas, ou saudades muito relevantes.
Ai então começa a entender que conforme passam os dias e os ventos, seus apegos e desafetos irão surgir e ir, para assim, ter efeitos em sua jornada errante, como prometido por si mesmo muitos minutos atrás. 

19 de julho de 2011

Só para este momento não passar em branco


Terça-feira, 19 de julho de 2011, 1h35m, Vitor Rebonato Hernandes, 17 anos, com a página de seu facebook aberta diante de seus olhos, em seu notebook posto sobre seu colo.
Em sua cabeça agora, está passando tudo: seus projetos, seus deveres, suas crenças, seus jeitos e suas caras. Mas tudo passa agora de uma maneira jamais antes sentida e pensada por aquela alma.Os acontecimentos recentes de sua vida não vem influenciar estes devaneios, estes gritos, estes momentos bons e essa falta de calma, que nunca havia corrido e percorrido por todo seu ser, e sim agregar.Outro dia, ouvindo uma pessoa falar, ouvira que, para dar um passo adiante, é preciso ter um start, por mais supérfluo que ele seja, e agora reflete se não é isto que se passa agora. A intensidade vivida ultimamente pode ter lhe acarretado as coisas, sobrecarregado seu consciente e seu inconsciente, acumulando lembranças, afetos e desafetos, por menores que tenha vivido ou presenciado.Nesta hora ele olha pra parede bege e vazia de sentimentos a sua frente, e por um segundo reflete - se ainda é possível refletir no meio deste emaranhado de conexões – pensando se esta parede não é provida de mais sorte que ele, por poder presenciar vários casos e não ser influenciada, ou se quer abalada por isso tudo. Então para novamente, fecha seus olhos por quase um minuto, respirando devagar e cautelosamente, olha para o alto, vê o teto, mas imagina o céu, e pede desculpas por sua momentânea falta de vontade de viver. Em tantos assuntos envolvidos, que passarão rápido ou não, que voarão como um sonho de Ícaro, ou cairão em um lago e se vão como Narciso, ele finalmente da uma pausa e relembra o que vivera. Percebe como foram suas mudanças de acordo com o que melhor lhe convinha, como sua vida fora volátil até aquele momento e continuava se encaminhando para uma volatilidade maior ainda. Então se pergunta: Quem sou eu, afinal? Quais são meus ideais? O que devo levar em conta? Será?Tantos questionamentos, respondidos todos em partes, para um coração que de tanto se proteger de mágoas - mágoas estas que deveriam ser vividas por ele, na visão deste narrador – tanto se proteger do “e se?”, está deixando de viver e aproveitar o que melhor há: a vida.Um que antes era menino, garoto, rapaz, e agora está prestes a cair de uma árvore protetora, parou, pensou, hesitou, e enfim decidiu apagar o que passou, trazendo apenas o essencial do já vivido.

Ele agora se levanta, leva as mãos à cabeça e meche em seus cabelos ralos e loiros, e como num gesto de renovação, abre um leve sorriso de deboche, e decide se abrir ao mundo.

18 de julho de 2011

Apesar de, amigos são preciosos!

Não é de hoje que sei que tenho vários amigos preciosos em meu entorno. São pessoas que me compreendem, me ajudam e eu os ajudo, me aconselham e eu os aconselho.
Muitas vezes pensei e penso o quanto importante são e foram na formação do meu pensar e do meu viver, me agregando músicas, poesias, pensamentos, conhecimentos e afins.
Já não é de hoje também, que sei que o talento deles é enorme, graças à Deus, e sou um privilegiado por poder desfrutar de tais maravilhas das quais presencio ao vivo, na maioria das vezes. E hoje, após ler este texto intenso e confuso da maneira exata, do meu amigo Thiago Pedroso, que está abaixo, resolvi postar aqui neste blog estas sutis palavras que estavam, até um momento atrás, apenas dentro de mim, mas que agora compartilho aqui com vocês!


Apesar de, se deve ser feliz não apenas por si mesmo, mas para todos que você ama. Apesar de, se deve demonstrar seus sentimentos mesmo que não sejam compreendidos, mas para que se saiba que existam. Apesar de, se deve viver, porque nascemos com uma capacidade inata de ser e fazer acontecer o futuro.
Thiago Pedroso - Influenciado por Clarice Lispector

16 de maio de 2011

Do fundo.

Se pinte, se colore
E saia para lutar
Lutar pelo nosso, pelo seu
Abra-se para sua volta

Seu mundo?
Ele existe ainda?
Com ações que não te fazem nada,
Existe apenas o mais vazio da solidão!
Onde pensa que chegará?

Por que amar o que impõem e não o correto?
Correto para mim pode não ser pra você
Mas saber ao mínimo o que se fala
É se conhecer
Se prevenir do que vem
Vem e leva-te

E ao final, não diga um simples Ne me quitte pás
Porque só o que vem do fundo lhe fará crescer.

6 de abril de 2011

Nunca Estamos S.O.S.

Queridos, minha opinião é a seguinte: essa peça é fera!


Trata-se de uma peça espírita que aborda assuntos como a obsessão, reencarnação, o uso do livre arbítrio para o bem e para o mal, entre outros.
Durante todo o espetáculo, a peça contará com um fundo musical ao vivo com a banda Simplesmente Almas.
A pré estréia deste espetáculo teatral espírita acontecerá no dia 16/04, no Teatro IAM (Rua Francisco Alves, 275 - Paulicéia - São Bernardo do Campo - SP, CEP: 09692-000. Ponto de Referência: Extra Anchieta).
A entrada é franca e a peça começará às 20hrs


Compareçam e divulguem!