7 de outubro de 2011

Reflexões


Agora há noite eu sentei na frente do notebook, abri uma pagina do Word, e resolvi escrever! Tomei essa decisão, pois essa semana que veio se passando até agora havia sido um tanto quanto conturbada, inesperada. Rumos durante esses cinco dias mudaram bruscamente, mas não quanto a projetos, e sim quanto a sentimentos.
Chega a ser risório eu escrever sobre isso, logo eu que sempre achei besteira muitas das coisas que vivo hoje! Coisas que podem deixar a si forte quando se sabe como usufruir da situação, contudo podem te derrubar num simples ops!
A alegria, imposta por mim mesmo em minha rotina esteve presente. A academia, o serviço, as redes sociais, as risadas com os amigos e as mensagens trocadas com minha namorada também me acompanharam.
Todavia o gosto muda sempre, quando queremos ou não. Àquele gosto do qual levamos a vida, do qual devemos experimentar e analisar, sentir e fazer influenciar. Caso contrário o amargo toma conta do paladar, e o gosto desiste de adoçar a alegria, que logo vira tristeza, larga mão de apimentar as risadas com os amigos, que logo viram colegas, abre mão do “te amo” no fim das mensagens, e põe um “até mais” em seu lugar, até que por fim, esquece de gostar, de fazer sentir, esvaziando o que deve ser cheio.
Posso não me fazer muito claro, porém pra mim faz todo sentido. Eu enxergo a vida de um modo engraçado, às vezes irritante, tenho que confessar. Um modo talvez exótico de sorrir para o vidro do ônibus ou do metrô só para ver como sou importante para mim mesmo! Pra mim o sorriso é fundamental, um fundamento que aprendemos quando crianças, mas esquecemos, não é mesmo?
E o que seria de mim se não dissesse um simples perdão depois de um leve ou pesado esbarrão? Será que meu gosto seria igual? E ter fé para esperar por um perdão vindo de alguém, será besteira?
Tenho pretensões, várias! Materiais e não materiais. Faço escolhas em função delas, não posso negar, porém nestes dias estou me pegando tomando decisões sem um plano prévio ou em função de algo não esperado. Talvez com moderação isso vire um avanço, mas quem sabe?
Tenho aprendido sobre o que vivi da melhor forma: ensinando, e estou tomando gosto por isso. Maleando corações, fazendo enxergar além, sentir o “e se” do qual sempre lembro e formatando idéias, projetos. Coisas destes tipos que tem me deixado muito alegre! Aliás, é o que vem me fazendo base para poder continuar e apenas relaxar quando quero e posso.
O sentir está muito presente no meu dia-a-dia. Sem exceções, mas com intensidade, me fazendo mais cheio de malícias, calos, amor e compreensão, o que me faz pensar se minha vida não está mudando de fase novamente, amadurecendo sem perder doçura, talvez.
Qual será o gosto do próximo ato da minha vida?

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