5 de agosto de 2011

Das Vidas.

Das vidas que já vivi
E das vidas que vou viver
O prometido será cumprido
O dito não será esquecido
A palavra não será em vão
E o captado não será desconsiderado

A não ser que o gosto mude,
Como tem de ser,
Da compreensão farei meu reino
Banhando-me no conhecimento
Base da minha discussão

Do propósito não farei desfeita
Da calma me apodero
E na luta serei pequeno
Porém não ingênuo

Pois que na nostalgia do amanhã de manhã
Farei-me forte;
No gosto da amarga tarde,
Encherei o peito;
Para então no brilho da noite
Afastar meus pesadelos,
Que se aproximam em vão

Ela é como quisermos,
A luta, a vida, a manhã, o brilho ou o amargo,
Cabe a mim decidir o que será.

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