12 de agosto de 2011

Correm Dedos

Sabe que, ultimamente tenho tido tantas oportunidades e vontades de escrever, de dissertar, não de poemar, mas quando olho pra folha, branca, tão bonita, quase que implorando algumas palavras, não sai nada!
Acho que ando meio travado pelo dia-a-dia. Não que a maldosa rotina paulista esteja prejudicando minha vida, afinal somos o que queremos ser, mas as vezes esse "não sei" me toma, e assim, simplesmente sem nenhuma explicação concreta, minha mão para! Porém se leio alguns dos meus favoritos poemas/poesias, correm os dedos, loucos para deixarem marcas nas folhas brancas e sedentas e versos.
Então, já que não consigo desenrolar minha opinião numa dissertação, o jeito e poemar mesmo...


Correm Dedos

Quando olho a página em branco

Que mira fundo em meu olhar
Posta a minha frente pelo destino
O ato aflige meu pensar

Sensações tocam-me
Pulsações aceleram
Influências tomam-me
A calma rebate em mim

Busco o refuljo
Que encontro a frente
Prendendo-me num inconsciente

Correm dedos sem cessar
Jorram palavras
Que repousam cansadas

Pois que quando a ressaca bate
Como pelica em minha face
A noite se faz cheia

E então desabo em meu desabafo, enfim!


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