Depois de ouvi-la e lê-la, escrevi uns versos, estes que estão abaixo do vídeo.
Com vocês, Ferreira Gullar, declamando seu "Poema Sujo".
Sujeira
Amor, calor,
Sinto exalo
a paz, o sorriso
Respiro,
inspiro, expiro
Se mexo,
remexo no irreversível
Olho o ponto
que foi, que está
Num onde
antes havia o que olhar,
Admirar.
“Pensas o que
queres e saia!”
Fica uma
vala,
Um buraco se
forma enfim
Nem vento
nem vazio
Apenas nada
E a vida
passa como se já não tivesse
Como se
doesse e expressasse
Como se
cuidasse do desnecessário
E então no
emaranhado corrido
De mensagens
profundas, profanas,
Tudo para
Observa-se
Rima-se num
poema sujo
Dentre palavras
proibidas
(ou será que
não?)
E a vida
segue dentre solidão e vazios...
Para ler "Poema Sujo" inteiro - http://migre.me/5IfYm
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